‘Hoje não’, deveria ser uma
premissa de vida, aplicável em situações em que, nem a alma nem o corpo,
estivessem em sintonia com o cosmos. Uma vontade de reserva, de introspeção,
que cada ser disponibilizasse a preceito de usufruir.
Hoje não! Não estou para manifestações de alegria mesmo que a felicidade esteja presente. Hoje sou só eu e os pensamentos vagos, cintilando numa mente que se tem vindo a manifestar limpa e calma.
Hoje não! Não estou para manifestações de alegria mesmo que a felicidade esteja presente. Hoje sou só eu e os pensamentos vagos, cintilando numa mente que se tem vindo a manifestar limpa e calma.
Podemos nos dar ao luxo de nos
marimbar do mundo que tanto pressiona e julga, e fazer juízo daquilo que
realmente somos?
Podemos realmente nos afastar das
toxicidades que chegam como convidados não desejados? Creio que não. Mas hoje é
que não.
Hoje é sim para a minha essência.
Hoje só quero que não, para uma melhor clareza.
Hoje não! Não estou minimamente interessada, nem com um otimismo
flagrante.
Quero o passo vagaroso de uma
caravana, a contemplação do tempo no espaço.
Hoje não, pode ser por favor?
Os ‘sins’ vêm em compasso
constante, a uma velocidade estonteante, eu sei que sim.